Da saúde à economia: soluções para sair da crise causada pela pandemia da Covid-19

Conheça as operações de crédito disponíveis no Banco do Brasil com opções customizáveis e pré-estabelecidas também pelo BNDES

O ano de 2020 foi esperado com muita positividade. Os mercados econômicos vinham se comportando muito bem até então. As perspectivas eram de crescimento e ganho, com bônus como aumento do consumo e da renda. A economia como um todo giraria de forma muito robusta. Segundo especialistas, essas seriam as primeiras grandes “colheitas” do ano.

Mas o jogo mudou. Um vírus que até então estava contido nas fronteiras asiáticas se alastrou rapidamente pelo mundo, gerando uma pandemia. Assustou muita gente. Fez reféns para muito além da saúde. E, no Brasil, levou consigo todas as boas previsões de um futuro (que já havia chegado, mesmo que de mansinho) promissor. Nossa economia entrou em crise, uma tão grande que nunca se viu algo parecido antes.

A situação pode até ter intimidado a muitos, mas com certeza não paralisou o brasileiro, que fez jus a sua “fama” mais do que nunca: não desistiu. Então houve uma grande união entre governos e instituições estatais, mista, privadas numa corrida contra a queda do setor econômico, ao mesmo tempo em que todos fazem o possível para desacelerar a contaminação do vírus.

“O que precisa ser feito é cuidar das empresas no intuito de minimizar os impactos e encontrar saídas positivas, alternativas de soluções para retomar o crescimento econômico o mais rápido possível. As autoridades monetárias vêm atuando fortemente com medidas que vão desde os mercados de câmbio e de juros, até ações de apoio à saúde financeira das empresas por meio de acessos a créditos e soluções empresariais. Com a proporção tomada pela pandemia, as medidas são dinâmicas no sentido de adaptarem à nova realidade dos setores e se tornarem mais interessantes ainda. Posso dizer que o Governo e nossas autoridades monetárias têm se preocupado muito e agido para melhorar as condições para as pequenas, médias e grandes empresas. Temos uma liberação bem interessante de recursos disponíveis para socorrer quem realmente precisa. O Banco do Brasil está tomando medidas para possibilitar a manutenção da saúde financeira das MPEs (Micro e Pequenas Empresas) com condições diferenciadas para que possamos, juntos, superar este momento”, conta o superintendente do Banco do Brasil, Mohabe Guedes.

Segundo Mohabe, houve ainda impactos setorizados durante a pandemia, se falando em empresas. Por meio do Racional de Recuperação do Setor, que reúne alguns estudos importantes, foi possível descobrir quais setores empresariais foram mais afetados, quanto tempo levarão para se recuperar e, assim, aplicar soluções mais personalizadas. “Existem empresas em que não se fará necessário nenhum tipo de intervenção para recuperação financeira de imediato, pois no “boom” da crise tiveram expansão de seus negócios e de receitas, como são os casos dos ramos de alimentação, atendimentos online, ensino à distância (demanda que explodiu durante a crise e vai se manter em alta após), entretenimento online, ferramentas de trabalho remoto (muitos conseguem desenvolver seu trabalho em casa com a mesma precisão que fazem no ambiente de trabalho), nutrição e saúde (as pessoas têm se cuidado mais e é uma tendência que irá se manter, pois as principais mudanças não são apenas econômicas e financeiras, mas no comportamento humano), telemedicina (teve um boom gigantesco neste momento e irá se manter em alta a longo prazo principalmente pela comodidade), plano de saúde e seguro de vida”, explica Mohabe.

Além disso, alguns setores ainda foram identificados com uma expansão momentânea devido ao período de distanciamento social. Voltamos a falar em: alimentação (as pessoas não pararam de se alimentar, elas passaram a cozinhar mais em casa, mas quando a situação se normalizar, aqueles que frequentavam restaurantes vão voltar a comer fora, e aí o setor da alimentação se estabiliza – um exemplo), internet banda larga (todos utilizam, ocorreram instabilidades e congestionamentos, naturalmente buscam comprar melhor qualidade e velocidade, mas esse setor irá se estabilizar no pós-crise), produtos de limpeza e produtos que ajudam a prevenir o contágio pelo Coronavírus (Covid-19).

Já entre as empresas que estão sofrendo negativamente com a pandemia, mas podem se reerguer depois, estão os setores de eletrodomésticos (que precisarão passar por inovações tecnológicas – e aqui entra o surgimento de startups, internet associada e transformação digital), produtos de beleza, roupas, calçados e acessórios, viagem e turismo, restaurantes e hotéis, eventos, cinema e teatro (para estes, existem financiamentos específicos já instituídos pelo Governo, pois foram os primeiros setores a entrar em crise e a sofrerem os danos causados pela pandemia, e serão os últimos a saírem, de acordo com estudos. Esses, por consequência, acabam recebendo um cuidado maior e mais específico pela preocupação com a manutenção do emprego e da renda.

Os bancos possuem hoje linhas de crédito específicas com prazos de carência e menores taxas de juros, ou até diluição de parcelas em cronogramas de recuperação, para que venha casar exatamente com o tempo de recuperação de cada um destes setores. Para facilitar, reunimos aqui as melhores medidas que podem ser aplicadas às empresas que precisam de soluções rápidas e emergenciais.

As medidas e suas indicações
As soluções empresariais e o acesso ao crédito no Banco do Brasil nascem no reforço do fluxo de caixa das Micro e Pequenas Empresas com a Antecipação de Crédito ao Lojista (Maquininha), Desconto de Títulos e Desconto de Cheques, os investimentos estão abertos e vigentes para financiamentos de veículos, equipamentos de informática, máquinas e utensílios com prazos e carências especiais para o momento; no cartão de crédito para as empresas a principal novidade é que a anuidade é zero, com acesso simplificado e pagamento das faturas estendido.

Para as empresas que já possuem operações de crédito com o Banco do Brasil e estão com dificuldade de curtíssimo prazo, há a possibilidade de ajuste no Cronograma de Amortização dos Empréstimo MPE em normalidade (duas próximas parcelas vincendas passadas para o final do cronograma), disponível no Gerenciador Financeiro, sem sair de casa.

Há também, para os que já estão com a capacidade de pagamento comprometida, o reperfilamento de dívidas MPE para clientes adimplentes, com carência de até 120 dias e prazo máximo de até 60 meses, bem como o parcelamento das dívidas MPE renegociadas com as mesmas condições da negociação original e com carência de até 90 dias, além do prazo de até 100 meses para pagar.

No caso de prorrogação de parcelas de operações com participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), existem condições especiais pensadas por conta da pandemia causada pela Covid-19. “Geralmente, essas são operações mais trabalhadas, mais customizadas. Nestes casos, o BNDES permitiu a prorrogação de até 6 parcelas sucessivas. Essas operações precisam ser contratadas pela agência e, mesmo estando em contingência, temos priorizado tal atendimento por entender que isso é serviço essencial”, explica Mohabe.

As linhas de ajuste e renegociação das operações contemplam também a prorrogação de boletos por até 90 dias: empresas que antecipam suas vendas via boleto ou os têm como garantia para alguma outra operação de capital de giro podem utilizar esta condição. “Nós pensamos nessas soluções no intuito de oferecer um fôlego para os nossos clientes, sem nenhum tipo de cobrança ou tarifa adicionais para essas prorrogações. O BB isentou-os”, comenta o superintendente.

Voltando a tratar de soluções de créditos novos, a grande novidade para atender as necessidades das empresas no cenário atual é o empréstimo pensado de forma emergencial, que visa suprir a necessidade de fluxo de caixa no pagamento do salário dos seus funcionários. Os valores do empréstimo iniciam com um mínimo de R$ 5 mil e não tem teto ajustado, ou seja, funciona conforme a necessidade, desde que o cliente tenha lastros para honrar com o valor e que também passe por uma análise de crédito. A vigência é de 2 de abril de 2020 até 29 de maio de 2020. “É uma linha de crédito do BNDES para micro e pequenas empresas e foi criada somente para as empresas realizarem o pagamento das duas próximas folhas de pagamento”.

O público são empresas com faturamento de R$ 360 mil até R$ 10 milhões que precisam do valor para manter em dia o pagamento da folha salarial dos colaboradores. Tem o prazo de 6 meses de carência e vai até 30 parcelas. “A liberação dos valores ocorre direto na conta do funcionário e os juros são pré-fixados em 3,75% ao ano. A garantia é flexibilizada e o negócio tem como condição a proibição de demissão de funcionário pelo prazo desses 2 meses”, explica Mohabe.

Algo que veio tornar mais atrativas as operações e soluções de crédito nesse período foi a isenção do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Com essa alíquota zerada e as taxas de juros diferenciadas, o Custo Efetivo Total das operações cai consideravelmente.

Entendendo e incentivando a necessidade dos cuidados com a saúde, o Banco do Brasil tem priorizado o atendimento digital por meio dos seus diversos canais online. Contudo, caso haja necessidade e o atendimento for essencial, é possível marcar horário com agendamento gerencial para casos específicos.

Obviamente que todos os devidos cuidados sanitários estão sento tomados. Visando auxiliar a operacionalização das folhas de pagamento das empresas, o banco disponibiliza os comandos de crédito de salário dos funcionários via Gerenciador Financeiro sem necessidade de ir a agência. O BB traz ainda para os colaboradores das empresas com FOPAG (folha de pagamento no BB) benefícios e vantagens nas operações e negócios com a pessoa física, também sem a necessidade de ir à agência presencialmente.

O banco também está preparado para efetuar a abertura massificada de contas sem burocracia, oferecendo bônus de até 5 mil pontos no programa de relacionamento desenvolvido para as empresas. Neste caso, a ativação da conta pode ser feita pelos próprios funcionários, utilizando o aplicativo do BB e podendo ainda usufruir de descontos na contratação de serviços e seguridade.

As soluções para o período de distanciamento social não param por aí. Por meio do Cielo Super Link, é possível realizar vendas por e-mail, por WhatsApp e por qualquer rede social, basta enviar o link para o cliente, que acessa com sua conta Cielo e faz o pagamento online. “Ainda temos soluções como: Cielo+BB com 3 meses de isenção de aluguel na maquininha; para novos clientes, comercializados entre 23 de março e 30 de abril, são 3 meses de isenção de aluguel em até 2 equipamentos. Se a filiação ocorrer pelo aplicativo, o valor será cobrado somente a partir do 4º mês, caso o cliente tenha mais de 2 equipamentos”, conta Mohabe.

Para pessoa física, as soluções são outras, mas também são muitas. “Temos crédito consignado, não consignado, créditos salário, imobiliário, veículo, entre outros. Temos entendido e trabalhado com carências bem interessantes que podem chegar em até 6 meses. E o melhor é que em todas essas soluções dá para solicitar ou até concluir pelo app do Banco do Brasil, sem sair de casa, pelo computador, celular ou tablet”, comenta.

Luta contra a pandemia: da saúde à economia

“Se o empresário não pagar os salários dos seus funcionários, a economia desaquece e todas as empresas, a cadeia produtiva e o consumo, acabam sofrendo. Estamos vivendo algo que nunca vimos antes, os impactos são bem maiores do que tudo que já passamos, mas como em todas as outras crises vividas, o BB vem trabalhando com as iniciativas de crédito para apoiar a saúde financeira, proteger o caixa, reprogramar os compromissos e assim ajudar a diminuir o impacto da crise na geração de emprego e renda”, ressalta Mohabe.

Assim como os impactos são diferentes para os mais variados setores, as soluções e perspectivas também mudam. Oferecer alternativas personalizadas para que o empresário possa ter soluções adaptadas à realidade dele faz parte da missão do Banco do Brasil. “Somos agente de transformação. Temos que ter empatia e nos colocar no lugar do empresário com a responsabilidade de buscar a melhor solução financeira e econômica para as empresas nesse momento difícil pelo qual estamos passando. Nós temos sim condições e recursos para fazer isso”, fala Mohabe.

É essencial para o país a viabilização do melhor funcionamento das empresas. Para isso, o acesso a informações como estas, que envolvem soluções empresariais e econômicas por meio de crédito, produtos e serviços que minimizam impactos e que ajudam a sair o quanto antes de situações de crise, são sim fundamentais.

O empresário deve ligar para seu o gerente, usar o fale.com no App, ou até mesmo ir à agência. As empresas precisam se reinventar. Será preciso buscar novos cenários com muita adaptabilidade e resiliência. Inovação essa que não será só no modo de atuar, mas sim na maneira de se relacionar com o seu cliente, valorizando, simplificando e tornando satisfatória a experiência do novo consumidor. Quando tratamos com “novo consumidor”, direcionamos para o entendimento que os comportamentos dos clientes também mudarão e a sua jornada será diferente. Por aqui, estamos todos prontos para navegar nestes novos mares. E você?!

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